segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Moléculas sintéticas combatem HIV e câncer

Moléculas sintéticas combatem HIV e câncer
Coquetel para combater o vírus da AIDS poderá ser substituído por molécula sintética
 
 
A invenção dos pesquisadores da Universidade de Yale aumenta a resposta imunológica do corpo ao vírus HIV e às células infectadas por ele, bem como às células cancerígenas.

Chamadas de ARM–H , sigla para “antibody-recruiting molecule targeting HIV”, e ARM-P (antibody-recruiting molecule targeting prostate câncer), as moléculas funcionam se ligando simultaneamente a um anticorpo já presente na corrente sanguínea e à proteínas do HIV, de células infectadas pelo vírus ou células cancerígenas.
Revestindo elas em anticorpos, as moléculas as marcam como uma ameaça e disparam a resposta imunológica do próprio corpo. No caso da ARM-H, ao se ligar às proteínas no exterior do vírus, ela ainda impede que novas células sejam infectadas.
Isso significa que ao invés de combater as patogenias as moléculas fazem o próprio corpo atuar contra elas, de formas que geralmente não acontecem no organismo pois o câncer e o HIV têm mecanismos que despistam o sistema imunológico.
Segundo o estudo publicado no Journal of the American Chemical Society, os tratamentos existentes como drogas antivirais, radiação e quimioterapia possuem muitos efeitos colaterais, são caros e não funcionam bem em casos já avançados.
Já as moléculas ARM-H e ARM-P, segundo os pesquisadores, têm estrutura simples, são baratas e, em teses, poderiam se tomadas como pílulas. Elas também têm menos chances de atacar outros processos biológicos do corpo, gerando efeitos colaterais menores.
A equipe já testou as moléculas em ratos com bons resultados, e deve prosseguir os estudos para tentar aperfeiçoar a técnica. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o HIV é uma pandemia que afeta 33 milhões de pessoas e o câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum em homens no mundo – sendo que, nas Américas, ele está em primeiro lugar.

Fonte:INFO Online

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